Bem - vindos!

Olá gente, resolvi criar esse Blog para falar de cultura, básicamente sobre a música, dando prioridade ao samba, esse estilo musical que é a indetidade do nosso país. Também irei falar um pouco sobre mim, mas a minha preferência é somente falar sobre música. Espero poder compartilhar algo que tenha bastante conteúdo, aceito crítricas e sugestões. Fiquem à vontade.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Clara nunes e sua voz marcante



Clara Nunes, cantora, nasceu em Paraopeba MG, em 12/8/1943 e faleceu no Rio de Janeiro RJ em 2/4/1983. O pai, Mané Serrador era violeiro e cantador de folias-de-reis. Órfã desde pequena, aos 16 anos foi para Belo Horizonte MG, onde conseguiu empregar-se como operária numa fábrica de tecidos. Por essa época cantava no coral de uma igreja, ao mesmo tempo em que, ajudada pelos irmãos, conduía o curso normal.


Em 1960 foi a vencedora da final do concurso A Voz de Ouro ABC, em sua fase mineira, com Serenata do adeus (Vinícius de Moraes), e obteve o terceiro lugar na finalíssima realizada em São Paulo SP, com Só adeus (Jair Amorim e Evaldo Gouveia). Contratada pela Rádio Inconfidência, de Belo Horizonte, durante um ano e meio teve um programa exclusivo na TV Itacolomi. Nessa mesma época, cantava em boates e clubes, tendo sido escolhida, por três vezes, a melhor cantora do ano.


Em 1965 foi para o Rio de Janeiro RJ e passou a apresentar-se na TV Continental, no programa de José Messias. Ainda nesse ano, após teste, foi contratada pela Odeon, que, em 1966, lançou seu primeiro LP A voz adorável de Clara Nunes, em que interpreta boleros e sambas-canções.


Em 1968, gravou Você passa, eu acho graça (Ataulfo Alves e Carlos Imperial), que foi seu primeiro sucesso e marcou sua definição pelo samba. Em 1969, na Odeon, lançou o LP A beleza que canta, com composições inéditas e outras antigas, como Casinha pequenina (domínio público).


No Carnaval de 1970, obteve destaque com Ê baiana (Fabrício da Silva, Baianinho, Ênio Santos Ribeiro e Miguel Pancrácio) e Ilu ayê (Norival Reis e Silvestre Davi da Silva), samba-enredo do G.R.E.S. da Portela, lançados também no LP Clara Nunes.


Em 1972, além de ter realizado seu primeiro show, Sabiá, sabiô (com texto de Hermínio Belo de Carvalho), no Teatro Glauce Rocha, no Rio de Janeiro, lançou o LP Clara, Clarice, Clara, com músicas de compositores de escolas de samba e outras de Caetano Veloso e Dorival Caymmi. Ainda nesse ano, gravou o samba Tristeza pé no chão (Armando Fernandes), apresentado no Festival de Juiz de Fora MG, que vendeu mais de 100 mil cópias.


Em fevereiro de 1973, estreou no Teatro Castro Alves, em Salvador BA, com o show O poeta, a moça e o violão, ao lado de Vinícius de Morais e Toquinho. Também em 1973, a convite da rádio e televisão portuguesa, fez temporada em Lisboa.


Em 1974, integrou a delegação que representou o Brasil no MIDEM, em Cannes, França. Ainda nesse ano, gravou na Europa o LP Brasília e, no Brasil, lançou o LP Alvorecer, que chegou ao primeiro lugar de todas as paradas brasileiras e que incluía sucessos como Conto de areia (Romildo e Toninho), Menino de Deus (Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro) e Meu sapato já furou (Elton Medeiros e Mauro Duarte). Também em 1974, ao lado de Paulo Gracindo, atuou inicialmente no Canecão, no Rio de Janeiro, na segunda montagem do espetáculo Brasileiro, profissão esperança, de Paulo Pontes (do qual foi lançado um LP), que contava, em cenas e músicas, as vidas de Dolores Duran e de Antônio Maria.


Em 1975, ano do seu casamento com o compositor Paulo César Pinheiro, realizou temporada em vários países da Europa. No mesmo ano, lançou Claridade, seu disco de maior sucesso, com O mar serenou (Candeia), Juízo final (Nelson Cavaquinho e Élcio Soares), Sofrimento de quem ama (Alberto Lonato), Bafo de boca (João Nogueira e Paulo César Pinheiro).


Outro grande sucesso veio em 1976, com o disco Canto das três raças. Em 1977 lançou As forças da natureza, disco mais dedicado ao samba e ao partido-alto, com destaque para Coração leviano (Paulinho da Viola).


Em 1978 lançou o disco Guerreira, interpretando outros ritmos brasileiros. Em 1979 lançou o disco Esperança, com destaque para Feira de mangaio (Sivuca). No ano seguinte veio Brasil mestiço, que induiu o sucesso Morena de Angola, composto por Chico Buarque para ela. Em 1981 lançou Clara, com destaque para Portela na avenida. No auge como intérprete, lançou em 1982 Nação, que seria seu último disco, com destaque para a faixa-título, de João Bosco e Aldir Blanc.


Morreu prematuramente em 1983, depois de 28 dias de agonia, hospitalizada após uma cirurgia de varizes. Seu enterro no dia 2 de maio de 1983, no cemitério São João Batista, foi acompanhado por emocionada multidão. Em dezembro de 1997, a gravadora EMI reeditou a obra completa da artista, em 16 CDs remasterizados no estúdio de Abbey Road, em Londres, e embalados em capas que reproduzem as originais.


Read more: http://cifrantiga3.blogspot.com/2006/04/clara-nunes.html#ixzz1IbiKuHWT

terça-feira, 15 de março de 2011

Um pouco mais de Cartola

cartola
Angenor de Oliveira, o "Cartola" nasceu a 11 de Outubro de 1908 no Rio de Janeiro, em um bairro chamado Catete. Ganhou o apelido pois quando trabalhava em obras, usava um chapéu coco, para não sujar os cabelos de cimento. Foi em 1919 que Sebastião, Aida e seus sete filhos chegaram no Buraco Quente, (um bairro no morro de Mangueira).


Era franzino, mas muito esperto, conta seu amigo e parceiro Carlos Cachaça, que já morava em Mangueira e ainda vive até hoje, (1997) aos 93 anos de idade. Cartola em uma entrevista disse: "Nos meus olhos, em Mangueira, só tinham uns cinqüenta barracos. E provavelmente estava certo.


Ele e seus companheiros fundaram a G.R.E.S Estação Primeira de Mangueira. Sua contribuição à Cultura Brasileira é inestimável. Sua concepção harmônica, suas melodias e versos são simplesmente maravilhosos. Mestres da Música como os maestros Villa Lobos e Stokovsky foram ao Buraco Quente conhece-lo e tomar conhecimento de sua obra.


Devido ao racismo, Cartola nunca foi economicamente bem sucedido. Trabalhou até como pedreiro para sobreviver, e no meio dos anos 60 o jornalista Stanislaw Ponte Preta encontrou-o lavando carros no bairro de Ipanema, e perguntou: "Você não é o Cartola?". "Sou", foi a resposta. Isso causou muito espanto ao jornalista, que passou a ajudá-lo, tornando-o mais popular. Cartola, gravou seu primeiro disco em 1974.


Mas sua vida não foi só de tristezas. Entre a metade dos anos 60 até sua morte em 1980 conheceu um pouco de popularidade (mas não dinheiro), e descobriu que todos que tinham a chance de ouvir suas canções, ou vê-lo tocar e cantar, passava a ama-lo. Através de suas canções, o povo brasileiro pôde entender um pouco mais a vida, e como lidar com o dia a dia de uma maneira mais poética.


Cartola partiu desse mundo deixando suas canções e seu amor, e nós o louvamos, e o amamos muito. Cartola ignorou a injustiça pois esteve sempre ocupado, com o que tinha no coração.Tinha sabedoria suficiente para saber o quanto estava adiante de seu tempo, o quão importante seria os brasileiros um dia perceberem a mensagem que Espíritos Africanos o designaram para levar a terras distantes.


Hoje em dia, o mundo inteiro percebe. Cartola é a prova da natureza surpreendente do verdadeiro talento. Fez somente o primário e jamais conseguiu se integrar à estrutura de trabalho. Trabalhou sempre com bicos, como pedreiro, pintor de paredes, lavador de carros, vigia de prédios e contínuo de repartição pública. Mas seu dom fez dele o maior sambista carioca de todos os tempos, com letras impecáveis e batidas deliciosas.


Na década de 20, quando os blocos de carnaval resolveram se organizar em sociedades permanentes, Ismael Silva e o pessoal do Estácio criaram uma associação que se autodenominava Escola de Samba, a Deixa Falar. Cartola, então, juntou o pessoal da Mangueira, escolheu o nome Estação Primeira de Mangueira, adotou as cores verde e rosa e também criou sua escola. Nascia assim o maior fenômeno do carnaval carioca. Em seu primeiro desfile na Praça Onze, com o samba enredo de Cartola, Chega de demanda, a Mangueira ganhava também o primeiro prêmio do carnaval.

(Copiei do blog Cifra antiga)

quinta-feira, 3 de março de 2011

Por isso que eu gosto de samba!

Alguns "leigos" dizem que samba são todos iguais, que só fala de tristesa, que é "música de corno" (Decepção amorosa) e blá, blá, blá. Uma tolice, pois não param para reparar nas letras.. No samba tem todos os tipos de enredo, é verdade; cartas de amor, versos e poesias, contos, boatos, conversas, homenagens, decepção amorosa, histórias lindas, críticas sociais, exaltações e muitas letras ENGRAÇADAS. No caso dessa, até um CALO NO PÉ vira samba. Isso sim é "samba fino". (Que interpretação fantástica, Teresa Cristina, Pedro Mirando e Grupo Semente sem dúvida um dos destaques da música no Brasil hoje)

Alguns comentários sobre o video:
cristiano8797 "Isso é samba fino!!!!!
Sambas assim não são feitos para atingir a mídia,e sim para aqueles que apreciam o samba na sua essência!!!"

quarta-feira, 2 de março de 2011

Samba é samba de qualquer jeito, mas com um Violão 7 cordas fica beeemmmmmm melhor...

O violão de 7 cordas é um instrumento musical, consistindo de uma alteração do violão tradicional (com 6 cordas) ao adicionar uma corda, mais grave que as demais. Originalmente, a corda adicionada era uma de violoncelo, afinada em , e necessitava o uso de uma dedeira no polegar. Mais tarde começou-se a usar uma corda grave, afinada em si, feita como as demais cordas graves (bordões) do violão. Muitos violonistas utilizam, no choro, a sétima corda afinada em visto que existem muitos choros na tonalidade de dó e poucos em si. Assim um bordão com essa nota em corda solta facilitaria bastante a montagem de acordes e o desenvolvimento de frases na baixaria.
Segundo Raphael Rabello: "No estilo choro, o violão caracteriza-se por frases de contraponto geralmente em escala descendente, utilizando-se somente as cordas graves. Daí o nome baixaria. Tute sentia necessidade de algumas notas mais graves, daí a idéia de colocar uma corda a mais nos bordões." É bom ressaltar que a baixaria do 7 cordas dá à música um sentido de continuidade, caracterizado pela presença de contracantos com a melodia.
Após a morte de Tute, Dino 7 Cordas seguiu seus passos, se tornando uma das maiores referências no instrumento, ao lado também de Ventura Ramirez.

Ficheiro:Violão sete cordas.jpg
Veja como é gostoso o som desse instrumento que chama muita atenção, nas rodas de samba, serestas, valsas e de choro.


Velocidade da luz

Olhando o titulo, não parece que é uma boa música, mas a letra é "forte"! Uns até dizem que essa letra foi uma carta escrita por um homem antes de cometer suicídio... É triste, de fato. A letra se resume em um sofrimento enorme. O "Compositor (s)"da letra, pelo o que eu pesquisei é: Anderson Luiz Florentino / Tundy (Não sei se são os dois, ou se Tundy é um apelido, mas foi as informações que encontrei). Realmente não sei de fato a "origem" dessa música, descobri que ela foi gravada também na voz de Luis Ayrão, Tundy deve ser o apelido do compositor Anderson Luiz, e acho que a questão do suicídio não é verdade, pois vi isso em um tópico, mas podemos considerar no imaginário...

Antonio Candeia Filho "Candeia"

Mestre Candeia, um dos maiores compositores da história do samba, as músicas dele são gravadas até hoje por grandes artistas da atualidade como: Arlindo Cruz, Fundo de Quintal, Revelação, entre outros. Alguns vídeos que conta um pouca da história desse artista.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Uma noite, meu sono já era...

Até tentei, mas não consegui durmir. Já não é a primeira noite e nem a última assim, coloco a cabeça no travesseiro e não durmo, mesmo com muito sono e cansado. Passou um filme na minha cabeça, pessoas, lembranças boas e outras nem tão boas assim, sentimentos bons e sentimentos ruins, vontade de rir e até vontade de chorar, tenho saudades de muitas coisas, não vou negar que sinto falta, mas acho que são apenas saudades que o tempo não irá sucumbir, talvez amenizar... Assim que percebi que não iria de fato conseguir durmir liguei o PC novamente, resolvi entrar na net e ver algumas coisas de música, acessórios e instrumentos, quando cansei de ver resolvi entrar no meu blog, foi proveitoso, dei uma arrumada no Design, e dei uma atualizada nele. Agora estou indo durmir, pois já são 5 hrs da manhã!